6 dicas infalíveis para as finanças do seu filho

Quando a gente tem filhos a preocupação aumenta, em todas as esferas!

Hoje eu tenho a honra de ter aqui no blog, nessa semana especial com os papais convidados, meu parceiro de trabalho e excelente profissional, o Valdo.

Jusivaldo Almeida é consultor financeiro e diretor da JSantos Consultores e fará participações aqui no blog com dicas para a saúde financeira dos filhos e da família.

Vem ler as dicas de hoje!

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6 dicas infalíveis para as finanças do seu filho

Junto com a alegria do primeiro filho, vem a preocupação com o seu futuro. Se você quer garantir a ele um futuro melhor, comece o mais rapidamente possível. Saiba que, com apenas R$ 100 poupados e investidos por um período de 20 ou 30 anos, você pode ver esse dinheiro se multiplicar e chegar ao famoso primeiro milhão. Tudo é uma questão de hábito e disciplina – e, claro, de saber onde aplicar. É importante também dar um nome a esse dinheiro. Isso mesmo, um nome!

Quando poupamos e aplicamos um capital, precisamos ter em mente sua finalidade. Ou, melhor dizendo, a que sonho ele se destina. O custo de vida de um filho entre zero e 21 anos no Brasil pode variar de R$ 500 mil a até R$ 2 milhões, a depender do padrão de vida e da renda familiar. Como a realidade financeira de cada família tem suas peculiaridades, não dá para julgar nem generalizar. Em linhas gerais, para aqueles que pretendem montar um colchão financeiro para o filho, recomendo:

1. Olhar antes o próprio bolso

É um equívoco falar de investimentos de longo prazo, para a proteção dos filhos, quando os pais, seus principais provedores, estão endividados no presente, o que coloca em risco o bem-estar de todos no futuro. Colocar em uma planilha e revisar periodicamente o orçamento familiar, incluindo as novas necessidades do filho, são medidas necessárias para equilibrar receitas e despesas do dia a dia, de modo que o resultado não despenque perigosamente.

2. Começar o mais cedo possível

O tempo e a educação financeira e previdenciária são ótimos aliados na hora de investir, tanto para solteiros quanto casais. “A melhor estratégia é poupar desde o nascimento dos filhos, ou pelo menos cinco anos antes do ingresso do primeiro deles na faculdade. Quanto mais cedo, melhor, e menor será a necessidade de grandes aportes para alcançar o mesmo patrimônio, visando cobrir investimentos nos estudos aqui e fora do Brasil”.

3. Definir objetivos claros

Antes de pensar na escolha dos investimentos ideais, o mais importante para um casal é traçar objetivos claros em curto, médio e longo prazo. Isso porque alguns exigem recursos que podem ficar escassos antes de completar o ciclo de acumulação de capital para realizá-los. Trocando em miúdos, vale adequar o tamanho dos sonhos ao do bolso, assim os primeiros não precisarão ser interrompidos.

4. Adotar medidas de segurança

Quando você tem um filho, é fundamental, mais do que nunca, ter um seguro de vida, mesmo sem subestimar o aumento da longevidade. Afinal, homens e mulheres estão vivendo mais de 74 anos, em média. O ideal é montar uma estratégia que cubra a segurança das finanças, começando pelos principais provedores do filho. Isso inclui um plano de previdência privada e seguro na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) para os pais, pensando lá na frente na aposentadoria, e outro no formato VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), em que o percentual das ações vá diminuindo até ficar 100% de renda fixa no momento em que o filho for efetuar o primeiro resgate para pagar os estudos. Nos dois casos, encare-os como investimentos de longo prazo (superior a 10 anos), contratando sob o regime de tributação regressiva, pois o desconto no imposto de renda será de apenas 10% lá na frente.

5. Diversificar as aplicações

Completando a cesta é recomendável aplicar em títulos de renda fixa públicos federais e também títulos de instituições privadas. No segundo caso, convém diversificar em instituições de primeira e segunda linha. Isso porque, caso ocorra insolvência de alguma, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) possibilitará o seu investimento até o limite de R$ 250 mil. Não vale a pena se concentrar na poupança pensando em longo prazo, porque a inflação irá corroer o ganho real. Ela é válida para garantir despesas menores, de emergência, por causa da liquidez.

6. Procurar quem fala essa língua

Quem acha qjusivaldo-postue as dicas acima parecem escritas em grego… não está só. Pesquisas encomendada pela BM&F Bovespa mostram que a maioria dos brasileiros não entende nem o básico sobre investimentos. Se for o seu caso, recorra a um especialista, que acompanha com lupa o mercado financeiro e de previdência, entende as diferenças tributárias e de taxas de administração, e pode traçar estratégias personalizadas conforme cada objetivo e sonho.

De qualquer forma não hesite em mudar suas decisões durante o percurso.

Essas são as minhas dicas.

 

Boa sorte!

Fale com o Jusivaldo por email!

Espero que tenham gostado e vem muito mais por aí!

beijos

Lele

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