A mudança de escola da Isa tem sido motivo de muitos posts por aqui e hoje vou falar sobre a cantina da escola.
Desde que eles vão para a escola eu optei por mandar o lanche. Na educação infantil tem a possibilidade de lancharem o que a escola oferece mas sempre mandei para “garantir” o controle do que estão comendo
Esse ano a escola anunciou a implantação da supervisão nutricional, que já acontecia na educação infantil, também para o fundamental. Achei ótimo.
Minha preocupação com a alimentação dos dois abrange qualidade e quantidade de alimentos, mas também algumas restrições – como o baixo consumo de açúcar, por uma questão genética muito forte: a tendência a obesidade esta presente nas duas famílias.
Sendo assim, continuei preparando o lanche da Isa.
Certo dia, veio a circular dos alimentos vendidos na cantina porém ainda sem os ajustes da nutricionista. Além disso, nessa circular era para assinalar o que a criança estava restrita e eu (aloka) fiz o inverso: escrevi no campo de observações “Autorizada apenas a consumir x, y e z”, ou seja, eram poucas opções.
Os dias se passaram e ela pediu para comprar lanche na cantina. E, embora ainda não tivesse decidido com qual periodicidade isso iria ocorrer, liberei. Ela estava tão ansiosa que entendi que era algo muito significativo para ela naquele momento.
Acho importante, mesmo com as restrições que ela conhece e, acredito, esteja acostumada, proporcionar essa experiência.
Além de integrar – ela percebe que faz parte de um grupo, afinal várias amigas comprar lanche diariamente (OMG!), acredito que seja uma das formas de desenvolver autonomia. Ela escolhe, paga, traz o troco. É legal como aprendizado e como vivência.
Eu me lembro até hoje do pão com molho que comprava na cantina da escola de freiras em que estudei… Desde aquela época eu já não gostava de salsicha!!
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