A confiança no médico obstetra

Desde antes de pensar em engravidar, eu já tinha escolhido qual seria o médico que me acompanharia a vida inteira. É, não é exagero, pois o médico obstetra e ginecologista é alguém em quem devemos confiar e que cuida da nossa saúde.

O meu médico já era médico da minha irmã mais velha. Depois socorreu minha irmã do meio quando a obstetra dela a abandonou com mais de 20 semanas de gestação. E logo eu resolvi passar em consulta com ele.

E ele se tornou meu médico.

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Durante os dois pré-natais ele me incentivou muito. Apoiou a decisão dos partos normais, me encorajou, me disse frases que me marcaram até hoje.

E qual era a minha postura nessas consultas?

Eu ia com uma lista de dúvidas, ele me respondia tudo e, algumas vezes dizia: falaremos disso na próxima. Ele administrou a minha ansiedade.

Eu cheguei na maternidade para ter a Isa, em trabalho de parto ativo (com 9 de dilatação) mas tranquila, certa de que eu daria conta do recado. E ele me encorajou. E a equipe também.

Quando foi o parto do Otavio, a situação era um pouco diferente – aliás toda a gestação foi diferente. Em um determinado momento ele sugeriu a cesárea e eu, certa do que queria (farei um post sobre empoderamento em breve), disse não. E, apresentando as condições, decidimos (JUNTOS e não ele) fazer a indução.

Depois dos partos, lendo mais sobre tudo isso, pesquisando o assunto eu confesso que fiquei meio de bode do meu médico. Coloquei o DIU alguns meses depois do Otavio nascer e fiz o acompanhamento mas não de forma regular (como deveria – POR FAVOR, não façam isso!!).

Mas estive lá recentemente e conversamos longamente (porque eu estava com muitos sintomas de gravidez, lembra?) e ele foi me mostrando porque eu o escolhi. Todos os fantasmas que criei pós-parto (e leituras) foram embora. O meu médico é mesmo o meu médico e não alguém que se transformou depois que me informei mais sobre métodos, partos e artimanhas de GOs.

Sei que eu sou privilegiada também por isso. Pois tem mesmo gente que se decepciona de verdade com suas escolhas e com o médico que parecia ser o cara legal que vai topar (e respeitar) a decisão da mãe mas, que depois, te faz cair no conto por qualquer uma dos 365 motivos para fazer o parto que ele quer.

Portanto meninas, tentantes, gestantes e mamães, conversem com seus médicos, investiguem, informem-se MAS não criem minhocas em suas cabecinhas… heheh

beijos
Lele

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