Vi esse texto no Facebook e achei que cabia compartilhá-lo com vocês. (Aliás, voltarei com esses conteúdos que são reflexões sobre a vida, sobre o ser e sobre nós… Pensamentos e pensadores que são tão importantes para o nosso dia-a-dia)
Osho
“Quando falo de amor, estou falando desse amor: um amor que não é um relacionamento, mas um estado de ser. Lembre-se sempre que eu usa a palavra “amor”, eu a uso como um estado de ser, não como um relacionamento.
Relacionamento é apenas um aspecto muito pequeno do amor. Mas a idéia que você faz do amor é basicamente a do relacionamento, como se isso fosse tudo.
O relacionamento é necessário apenas porque você não pode ficar sozinho, porque você ainda não está pronto para a meditação. Portanto, a meditação é um dever antes de você poder realmente amar.
Deve-se ser capaz de ficar só, completamente só, e ainda assim ser imensamente feliz.
Então, você é capaz de amar. Então o seu amor não é mais uma necessidade mas, um compartilhamento, não mais uma necessidade; Você não vai se tornar dependente das pessoas a quem ama. Você vai compartilhar – e compartilhar é lindo.
Mas o que comumente acontece no mundo é, você não tem amor, a pessoa a quem você pensa que ama não tem amor no seu ser também, e ambos procuram amor um no outro. Dois mendigos mendigando um ao outro! Daí a luta, o conflito, a disputa contínua entre os amantes – sobre trivialidades, sobre insignificâncias, sobre idiotices! – mas ambos continuam competindo.
A disputa básica é que o marido pensa que não está recebendo o que lhe é de direito, a esposa pensa que não está recebendo o que lhe é de direito. A esposa pensa que está sendo enganada e o marido também pensa que está sendo enganado. Onde está o amor?
Ninguém se incomoda em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe e todo mundo se sente prejudicado, vazio, tenso.
Os fundamentos básicos estão faltando, e você construiu um templo sem fundações. Ele pode ruir a qualquer momento. Você sabe quantas vezes seu amor desmoronou e ainda assim você continua fazendo a mesma coisa uma vez atrás da outra.
Você vive em total inconsciência! Você não vê o que tem feito da sua vida e da vida dos outros. Você segue em frente mecanicamente, como um robô, repetindo os velhos padrões, sabendo muito bem que fez o mesmo antes. E você sabe qual sempre foi o resultado, e no fundo também está procurando que aconteça o mesmo outra vez – porque não há diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.
Se você pode aprender alguma coisa com o fracasso do amor, será tornando-se mais atento, mais meditativo, mais consciente. E por meditação eu quero dizer de se alegrar sozinho. Raríssimas pessoas são capazes de ser felizes sem nenhum motivo – só por sentar-se em silêncio e contentes.
Outros vão achar que estão loucas, porque a ideia de felicidade é a de que felicidade tem de vir de outra pessoa. (…)
A meditação libera o seu esplendor aprisionado. E você fica tão feliz, uma tal euforia brota do seu ser, que você não precisa de nenhum relacionamento. Ainda assim, você pode se relacionar com as pessoas… e essa será a diferença entre relação e relacionamento.
Relacionamento é uma coisa: você se aferra a ele. Relação é um fluxo, um movimento, um processo.
Você conhece uma pessoa, vocês estão amando, porque vocês têm tanto amor para dar – e quanto mais vocês dão, mais vocês recebem. Depois de ter entendido essa estranha aritmética do amor: quanto mais você dá, mais você tem.. Isso é exatamente contra as leis econômicas que se aplicam ao mundo exterior.
Depois de saber disso, se você quiser ter mais amor e mais alegria, você dá e compartilha, então simplesmente compartilha. E seja quem for que permita a você compartilhar sua alegria com ele ou ela, você se sentirá grato a ele ou a ela. Mas isso não é um relacionamento, é um fluxo como o de um rio.
O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lha água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. (…) O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento.
Isso é relação. Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar: as pessoas se conhecendo, compartilhando, seguindo em frente, sem possessividade, sem dominação. Do contrário, o amor se torna um jogo de poder.”
Osho no livro Intimidade, como confiar em Si mesmo e nos outros.
E aí? Você está vivendo um relacionamento ou uma relação?
Beijos
Lele
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Excelente reflexão Lele! Adorei a escolha do texto. Bjs!
Que legal ter você por aqui!!!
Beijo enorme
Nossa, que lindo! Bela reflexão.
Lindo né?
bjao
achei muito legal essa reflexão…. adorei
Belíssimo texto do Osho. Maravilhosa escolha da sua parte, Lele! Gratidão por lembrar
Belíssimo texto do Osho. Maravilhosa escolha, Lele! Gratidão por lembrar