A importância do Teste do Pezinho

Nasce o bebê e a gente é invadido por dúvidas e, muitas vezes, nas primeiras horas de vida do novo membro da família precisamos decidir sobre vacinas, exames e medicamentos.

Se você conseguiu conversar com um pediatra antes do seu filho nascer: ÓTIMO! Se não conseguiu, correu para a internet ou para perguntar para os amigos mais experientes o que fazer (ou não fazer).

Me lembro do teste da audição feito na maternidade e, no caso da Isa, tivemos que voltar para refazer depois de uma semana, das vacinas BGC e Hepatite B altamente recomendadas para recém-nascidos e, do mais popular de todos, o teste do pezinho.

Teste do Pezinho

Dia 06/06 é o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Pois é, eu também não sabia que existia esse dia mas ele existe exatamente pela importância do teste.

O teste é super rápido e simples e, por ser feito um furinho no calcanhar (região altamente vascularizada) pode causar dor (sensação nova para o bebê) e, consequentemente, choro.

O teste do pezinho precisa ser feito entre o 3º e 30º dia de vida. Ele detecta doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem causar lesões irreversíveis no bebê, como atraso no desenvolvimento neuropsico motor. Não há contraindicação na realização do teste, exceto em bebês desidratados, e a recomendação é que ele seja feito ainda na maternidade.

Já existe no mercado uma lanceta que promete diminuir a dor no teste e ser ainda mais segura para os profissionais que realizam os testes nos bebês. Este produto (foto) cumpre a NR32, norma de segurança que determina que todos os materiais perfurocortantes tenham dispositivos de segurança para evitar acidentes de trabalho causados por contato dos profissionais de saúde com agulhas e materiais biológicos.

A maioria das doenças detectadas pelo teste pode ser tratada antes mesmo de os sintomas aparecerem. A consequência são melhores resultados dos tratamentos e melhor qualidade de vida destas crianças. Dentre as doenças estão AIDS, anemia falciforme, fibrose cística, hipotireoidismo congênito, rubéola congênita, sífilis congênita, fenilcetonúria, hiperplasia congênita de adrenal e surdez congênita de origem genética.

Para saber mais sobre o teste veja esses artigos:

Guia do Bebê

Dr Drausio Varella

Como por aqui a gente acredita MUITO na prevenção e no diagnóstico precoce, achamos super importante a realização do teste. Mas não deixe de consultar o pediatra ou seu médico de confiança.

beijos
Lele

 

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