Empoderamento Materno: muito além do parto

Em qualquer roda de mães a expressão “empoderamento materno” surge após uns minutinhos de conversa. Em geral elas estão falando das escolhas de parto, das situações que as levaram a seguir pelo caminho X ou Y ou até mesmo da falta de empoderamento.

Mas eu sempre me questionei se o empoderamento feminino deve esperar tanto para acontecer…

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Claro que vivemos numa sociedade machista (e eu não sou feminista radical, mas nada contra.. heheh – minha tagline é sempre a do EQUILÍBRIO), mas deixar toda a construção da força da sua personalidade acontecer apenas após o parto eu acho um pouco, digamos assim, tarde.

É comum as mães relatarem que se transformaram após a maternidade, que se sentem mais fortes, confiantes. Por outro lado, muitas se sentem acuadas, fragilizadas, especialmente no puerpério. É a dualidade do ser humano.

A minha questão é mais ampla. Acredito que o empoderamento materno é uma grande chave, mas que a aceitação própria e a informação é que empoderam uma pessoa. Aceitar seu corpo, cabelo, saber mais sobre um determinado assunto (que pode ser parto, ok), checar dados, cruzar informações…. isso pode gerar uma certa ansiedade no começo, mas quando você junta tudo e transforma em conhecimento, é libertador.

É a informação é que empodera uma pessoa.

É um saco a discussão sobre parto (quando ela é apenas sobre parto), e as “mãezinhas” não conversam sobre seus papéis dentro de casa, na criação dos filhos. Muito menos sobre o dos maridos e/ou pai das crianças. Ou sobre o seu papel na sociedade, sobre o seu legado, sobre o que você está construindo e fazendo para melhorar sua própria vida e, consequentemente, a de quem convive consigo.

Uma pessoa que se ama (mas que pode – e deve, ter uma crisisinha de vez em quando), que está ciente do seu alcance, do poder da sua voz e influência é muito mais empoderada do que aquela que pariu segurando a árvore (ok, tem muita forçação de barra aqui – mas é para vocês entenderem) e apenas isso – por modismo ou por um pseudo-empoderamento.

Amar-se é o princípio de tudo. Aceitar-se, mas não no sentido de conformismo e sim, tirando proveito daquilo que é único em você, é o caminho para a construção desse empoderamento.

Já pensou sobre isso? Quer saber mais? Leia aqui algumas referências bacanas:

Plano Feminino

ONU Mulheres

11 projeto de empoderamento feminino

Empoderamento Feminino começa em casa

beijos
Lele

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