Festa sem os pais!

E aí que aquele dia tão temido chegou! Embora eu já tenha promovido festa sem os pais nos aniversários de 5 e 6 anos da Isabela, ela nunca tinha sido convidada “sozinha” para um aniversário.

O convite veio há uns 20 dias pela inbox do Facebook da mãe de uma amiguinha da Isa que mudou de escola, mas que tentamos manter um certo contato marcando encontros e passeios sempre que possível (e quando as agendas combinam).

Na hora aceitei o convite mas deixei para contar para a Isa apenas no dia, para tentar controlar a ansiedade e o “é hoje?” a cada 5 minutos. Quem nunca? hehe

A verdade é que eu não estava preparada para isso, ou seja, para viver o outro lado, aquele da mãe que deixa a criança e vai buscar horas depois. Pintam milhares de dúvidas: ela vai ficar bem? Será que ela vai comer? Mas será que ela não vai abusar dos doces? E se ela se machucar? E se ela chorar? E se quiser vir embora?

Além disso, tem o Otavio que, não sendo convidado, tinha que ser entretido para entender a ausência da irmã por algumas horas.

Mas, a gente é sortudo e, no mesmo dia e horário, Otavio foi convidado para uma festa de amiguinho onde iríamos todos! UFA! Por uma questão logística quem levou a Isa na festa foi meu pai. Deixei com minha mãe uma mochila para a Isa, com uma troca de roupa, dois brinquedos que ela mesma escolheu e um papel com os telefones da vovó, meu e do Ota. E nós fomos com o Tato para a outra festa que acabou mais cedo e a tempo de irmos buscá-la.

Entendo que isso se tornará cada vez mais frequente. Eles estão crescendo, as festas são para eles e, além disso, não é porque as crianças são amigas que os pais precisam, necessariamente, ter afinidade. Uma coisa é encontrar rapidamente na porta da escola, outra bem diferente é encontrar assunto para 4 horas de festa. E, pior, é quando os assuntos aparecem mas você percebe que não tem mesmo nada em comum… complica!

Isabela ficou TÃO feliz quando soube da festa que sua alegria apaga qualquer ansiedade ou dúvida nossa. E, claro, na hora que chegamos ela não queria ir embora…

E o melhor foi a mensagem trocada com a mãe da amiguinha no dia seguinte, dizendo que minha filha é encantadora e que brincaram muito juntas. Perguntei sobre o chorinho da Isa e ela disse: conversei com ela e ficou tudo bem! Viu só como é fácil?

É, os filhos crescem mas a gente não deixa nunca de sentir orgulho pelas suas conquistas!

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