Luiz Alex na coluna Eu, ele e as crianças na minha casa

Há tempos que eu não publico convidados na coluna “Eu, ele e as crianças na minha casa” mas hoje o convidado é mais que especial… o Luiz, pai dos trigêmeos mais fofos do mundo! Esse amigo, que eu conheço desde que os filhos eram bebezinhos, é um paizão. E ele é a estrela da coluna hoje.

E não vou cair na besteira de dizer que ele é um “pai que é uma mãe” porque ele é pai mesmo!!! heheh E, na minha visão, pais e mães devem ter as mesmas responsabilidades, cuidados e vínculos com os filhos.

Chegam de conversa e vamos para o depoimento desse grande amigo e seus lindos!

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Sou o Luiz Alex. Sim, o famoso Luiz Alex! Se não sou famoso pra você é só porque ainda não escrevi no blog da Lelê, mas agora vou ser.
Brincadeiras a parte (mentira, não vou parar de brincar), sou pai de trigêmeos,. Os fofos têm onze anos e meio, e moram comigo desde os cinco anos de idade quando a mãe teve um problema de saúde e achamos melhor que eu assumisse a guarda definitiva.

Às vezes (ou sempre) me perguntam: “Nossa! Como você consegue?” Ou ainda: “Ah, mas você deve ter muita ajuda, mora perto da sua mãe? Tem quantas babás?” Sinceramente nunca tivemos nada disso.

Resumindo, são aproximadamente seis anos em que somos os 3 mosqueteiros (que até na minha pequena historinha verídica são 4): Papai Luiz, July (minha fiel escudeira), Dudu (o galã) e Papau (nosso sonhador).

Os apelidos quase que foram dados por eles mesmos, que não conseguiam pronunciar os nomes logo que começaram a falar e inventaram um jeito próprio de se chamarem. Ficou.

Não me acho um bom pai, aliás, muitas vezes fico com peso na consciência por deixá-los de lado estando no computador, no celular (esse vício moderno), ou fazendo qualquer outra coisa que eu poderia deixar pra depois. Mas olha: também não me acho um péssimo pai não, até porque sou meio mãe também, então, se somar as duas partes dá bem pro gasto.

Como consegui fazê-los chegar aos onze anos alimentados, educados, vacinados, com todas as notas “azuis”, sem cáries, respeitadores dos mais velhos, gentis e amáveis? (são palavras de outras pessoas e não minhas, ok?): minha única resposta pra tudo isso: DISCIPLINA.
Antes minha disciplina (e muito mais minha) do que deles. Agora também deles (isso pega).

Dá um trabalho danado ser disciplinado, confesso. Mas olhando de perto dá muito mais não ser.

Para ter disciplina o “trabalho” é imediato, é na hora, como quando não comemos comida da rua (pedida por telefone). É muito raro mesmo! Mas não gostamos? Nós adoramos! Só que com isso eles estão crescendo e sabendo exatamente quanto custa fazer em casa e pedir na rua. A diferença é astronômica ao longo dos anos. Isso pode quebrar uma família ou permitir que todos possam um dia ir à Disney. Fora a diferença na saúde de comer aquilo que você sabe como foi feito. Mas fazer em casa dá trabalho, e quem faz? Eu né? Pelo menos eles gostam do tempero, rsrsrsr.

Aqui tudo tem hora! Desde acordar, até dormir, todos os dias, exceto aos sábados. Não há como não ser assim. E com o tempo eles “embarcaram” na minha e até me corrigem se eu saio da regra. Aqui aproveitamos tudo e só jogamos fora quando não dá mais pra aproveitar nem pra pano de chão. Aqui nos preocupamos uns com os outros, ajudamos nas tarefas de casa, e um chama a atenção do outro se deixa uma luz acesa à toa ou a TV ligada sem necessidade.

Mesmo assim, quando vejo pais e mães de um filho só se debatendo pra criá-lo, penso como isso é difícil, e não sei como consegui chegar até aqui. A única explicação na qual acredito é uma que tive logo que eles nasceram: “uma casa com trigêmeos tem pelo menos três anjos em volta o tempo todo, ajudando a guardá-los”. Nunca esqueci isso, e vira e mexe falo com esses anjos antes de dormir. Tenho certeza que “eles” (os anjos) me ajudam o tempo todo, 24 horas por dia.

Bjos pra você Lelê, Ota, crianças e audiência do blog, e sucesso pra vocês!

Valeu meu amigo!!!

Toda vez que leio seu relato eu choro! heheh Vocês são incríveis!

beijos
Lele

 

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