Semana passada recebemos na agenda da Isa uma circular falando sobre uma possível infestação de piolhos na escola. Só de ler minha cabeça começou a coçar. Me lembro bem de quando eu era criança e que peguei piolho várias vezes. Lembro do cheiro do remédio, da minha mãe estendendo um lençol branco e passando o pente fino… OMG!
Diferente do que as pessoas acreditam, piolho não é sinal de falta de higiene e eles também não “pulam” de uma cabeça para outra. Mas, o contato muito próximo e o compartilhamento de objetos pessoais como pentes, elásticos de cabelo e chapéus, favorece o contágio.
Eles se desenvolvem em ambientes quentes e úmidos, por isso as infestações são mais comuns no verão. Mas estamos em pleno outono, super seco, e eles estão aí!
Prevenção é sempre o melhor remédio né? Então aqui nossas dicas:
1. Não compartilhe objetos pessoais como pentes, escovas, bonés, gorros, tiaras, travesseiros e almofadas;
2. Mantenha os presos;
3. Água quente (60 graus) desinfeta tanto o couro cabeludo quanto as roupas de cama e toalhas;
4. Use o aspirador de pó para limpar poltronas, almofadas e bichos de pelúcia onde os piolhos podem ter ficado;
5. Passe regulamente o pente fino na cabeça da criança.
Os remédios vendidos nas farmácias devem ser utilizados conforme orientações da bula e, atenção, a maioria deles não pode ser re-utilizado antes de 7 dias. Portanto, ao fazer a aplicação, faça com tempo e paciência para garantir a eliminação das lêndeas.
Caso você não consiga controlar o contágio as picadas no couro cabeludo podem evoluir para uma dermatite. Por isso é preciso muita atenção e a ajuda de um profissional especializado. Consulte sempre seu médico!
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por Felipe Viana
