Quem nunca ouviu a frase clássica de “O Pequeno Príncipe”
O essencial é invisível aos olhos ?
Pois é! Estivemos no cinema ontem e assistimos essa animação maravilhosa. Vale cada minuto dentro da sala… quem não foi ainda, está perdendo.
Mas a verdade é que muitas pessoas vão e não aproveitam a oportunidade.
Não é a primeira vez que me incomodo com a luz do celular do meu vizinho de poltrona. Aliás, infelizmente, isso é cada vez mais frequente.
A pessoa está no cinema (no restaurante ou no parquinho com os filhos) mas os olhos e a atenção estão na te linha do celular.
Depois de umas 3 vezes que a moça ao meu lado (acompanhada da sua mãe) pegou o celular e rolou a tela por longos minutos eu virei pra ela, delicadamente, e disse:
“A luz do seu celular está me atrapalhando.”
Ela não entendeu e eu repeti:
“A luz do seu celular me atrapalha.”
Ela desligou, guardou e não pegou mais. Ufa!
Mas logo que eu me reacomodei vi que em algumas fileiras pra baixo tinha mais uma moça rolando loucamente a timeline do Facebook.
Na boa, nossa sociedade está doente e não enxerga o óbvio: o essencial é invisível aos olhos!
Não são os likes, os comentários e os compartilhamentos que são essenciais (ou não deveriam ser).
Essa necessidade de popularidade, aprovação (likes), do sentimento de pertencer a esse mundo perfeito das redes sociais… tô cansada! As “pessoas físicas” estão o tempo todo se comportando como “pessoas jurídicas” que precisam de maiores números e engajamento.
Por que é tão difícil ir ao cinema e se concentrar naquela atividade por 2 horinhas? Por que os like são mais importantes que uma nova experiência? Por que não é possível se dedicar às pessoas que estão com você nesse passeio?
Os ausentes, as vidas alheias, “o que eu estou perdendo” parece ser muito mais interessante do que a vida que se está levando (e só levando… não VIVENDO!!).
Eu não tenho a resposta…
Sim, já tive momentos de dar atenção em excesso para o celular, para uma mensagem que vai chegar ou para a repercussão de uma foto que acabei de postar. Já briguei também com o marido pelo excesso de joguinhos no celular. Mas a gente vai se ajustando, reorganizando as prioridades e percebe o que realmente faz sentido.
Eu vou ficar atenta comigo e com os meus… e continuar achando um desperdício as pessoas não enxergarem o essencial.
Beijos e ótima semana
Lele
Tags: cinema com crianças, excesso de tela, o pequeno príncipe, vida digital2008-2020 © Eu e as crianças | Criação: Helena Sordili | Desenvolvimento: Carranca Design por Felipe Viana
Adorei o post, Le!!! E vejo isso mesmo, caramba, as pessoas não conseguem mais se desligar e conversar cara a cara, né? Que nós consigamos sempre enxergar o essencial (e rir das confidencias engraçadas nas salinhas de pais rsrs)
Vamos ver hoje a noite o filme!
beijo
HAHAHHA
traumatizou com as confissões na salinha ne? HAHAHHA
Depois me conte o que achou do filme.
beijao