Quando eu vi o projeto Stop the Mommy Wars logo pensei: UAU! é disso que precisamos! E logo depois as meninas dos blogs Projeto de Mãe e Para Beatriz, Ananda e Isabela, respectivamente, lançaram o projeto Coração de Mãe – Por uma maternidade em rede, pelo fim das guerras maternas. O projeto consiste, inicialmente, num vídeo colaborativo (que eu participei e fiquei MUITO feliz) e com a blogagem coletiva que acontece agora.
Sou “velha” na pracinha das mães das redes sociais e já vi de tudo, acreditem. É ÓBVIO que já julguei mães, antes mesmo de ser uma. Mas depois de ser mãe entendi que o meu julgamento feria e, ao me colocar no lugar daquela mãe, optei por não julgar mais, mas tentar entender.
Embora eu tenha hoje, passados quase 6 anos de uma maternidade ativa e com apego, construído um conhecimento sobre diversos assuntos que permeiam esse mundo, vejo o quanto a pracinha me ajudou a entender tantas e tantas questões.
É muito fácil se defender de julgamentos dizendo: cada um sabe o que é melhor para si. Mas a minha pergunta é: será que sabe mesmo?
Vivemos muitas vezes no piloto automático e quando nasce um filho, depois de 9 meses, estamos em êxtase mas também num turbilhão de sentimentos que a maternidade nos traz (euforia, alegria, medo, insegurança). Essa fragilidade somada a automação nos induz ao erro ou, melhor, nos faz ir por caminhos sem questionamentos: a tendência é aceitarmos o que as avós, as amigas experientes e o pediatra falam.
Eu sempre li muito sobre maternidade, sobre educação e usei muito o meu bom senso mas me senti, junto com o marido, perdida por diversas vezes. Perdidaça! Com o tempo fomos delimitando o que acreditamos, moldamos nosso jeito de ser pai e mãe, aprendemos com os erros, tivemos medo, desafiamos, aceitamos mas, acima de tudo nos informamos!
Não dá para aceitar, goela abaixo, o que a mídia, a indústria e os médicos nos dizem, seja em relação a gestação, ao parto, a amamentação ou a educação. E só nos livramos desse ciclo com INFORMAÇÃO. Ou seja, informe-se, saiba os prós e contras e decida com consciência. Para algumas coisas não há chance para arrependimentos e acredito que a educação dos filhos se enquadre nessa categoria.
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