Pri Perlatti no Eu, ele e as crianças na minha casa

Toda semana eu começo a apresentação do post da convidada dizendo que é uma convidada querida, especial, etc etc e, posso me considerar privilegiada porque a blogosfera materna (e a maternidade em si) me aproximou de muitas pessoas assim, de verdade! A convidada de hoje é uma mãe de verdade, é a minha queridíssima Pri Perlatti do Vamos aonde.

A Pri é daquelas que, depois de uma horinha de bate-papo num café você não quer largar sabe? Um papo bom, fluído e com sinceridade transbordando pelo olhar… uma delícia! Recomendo!
Por enquanto, deliciem-se com o depoimento dela aqui.

A família
A chefa: Priscilla Perlatti.
Marido: Alex
Filhas: Stella e Lia

1. Como é a relação “eu, ele e as crianças” em sua casa?
Percebi que essa relação muda muito em função da idade delas e de como anda as demandas profissionais de cada um. Já teve época do marido estar trabalhando e estudando, então toda a rotina casa-filhos era praticamente só comigo. Foi uma época bem pesada, principalmente porque coincidiu com o nascimento da Lia, minha caçula. Depois as coisas foram mudando, ele conseguia se fazer mais presente no dia a dia e a demanda operacional não era tão puxada. Teve um tempo, porém, que o pai foi muitas vezes expulso do quarto e das brincadeiras delas pois alegavam que era só “de meninas, meninos não pode”. Hoje, com elas mais crescidas, posso dizer que existe uma parceria melhor. Como eu trabalho de casa, ainda sou a pilota mor do lar e rotina, mas se preciso sair e até mesmo viajar, posso ir tranquila porque não existe mais a preocupação de como e com quem as crianças vão ficar. Ele assume tudo de boa e elas adoram um tempo só com o papai.

2. Os filhos percebem os papéis individuais do pai e da mãe?
Sim! É como aquela passagem do Menino Maluquinho, onde Ziraldo dizia que “o menino maluquinho tinha lá os seus segredos. (…) Tinha uns dez que ele guardava só pra contar pro papai. E mais uns dez escolhidos pra dividir com mamãe.” Com as minhas maluquinhas é igualzinho! Se precisa consertar alguma coisa, pegar algo lá no alto, surgir alguma pergunta sobre ciências, der vontade de ouvir uma história fantástica ou saber o grid de largada da Fórmula 1, elas correm para o papai. Já a mamãe serve para absolutamente todas as outras coisas! (hehehe, a entrevistada sou eu, certo?)

3. Qual é o maior desafio da criação dos filhos em sua casa?
Alinhar os discursos. Procuro sempre conversar a sós com meu marido antes de dar uma chamada nelas, fazer um combinado ou tomar uma decisão importante que envolva também Stella e Lia. Acho fundamental que a gente siga juntos e firmes nos valores que estabelecemos. Marido diz que há um corporativismo fraternal que une os irmãos quando têm objetivos obscuros. Ou seja, mesmo que elas briguem, quando querem alguma coisa passam por cima das diferenças quando vêm nos pedir. De um lado é interessante (e dá até um certo orgulho) assistir a essa composição, mas por outro é preciso estar preparada para as demandas.

Pri, seu depoimento é delicioso! Para ler e reler! 
Obrigada por participar com tanto carinho.
Espero que todos tenham gostado
beijos
Lele

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