A gente passa a gestação inteira ouvindo que o bebê que vai nascer precisa de rotina.
Depois o bebê nasce e te cobram que ele mame de 3 em 3h, que durma XX horas por dia (de acordo com sua idade), que coma tais alimentos determinadas vezes na semana, que se exercite com regularidade (a cabeça e o corpo) e, quando vê, tem plaquinha com horários na porta da geladeira, caderninho de anotação das mamadas e etc.
Eles vão crescendo e começam as rotinas de escola/creche, de atividades extra-curriculares, lição de casa e parece um monte de regras sem fim mas que, se forem seguidas a risca, dão conta da criação dos filhos. Ah tá… se fosse assim fácil.
É aí que nos damos conta que, só a rotina não é suficiente.
Na escola dos meus filhos começaram os encontros da Escola de Pais. No primeiro falamos sobre Autonomia e Responsabilidades e foi ótimo! Nele entendemos que a rotina proporciona (ou deve proporcionar) um caminho para a autonomia.
Já no último encontro – antes das férias, falamos sobre a rotina em si. Com foco no programa O Líder em Mim, a ideia é entender que precisamos fazer primeiro o mais importante então fica fácil organizar a rotina.
Mas, só a rotina não é suficiente.
A criança que tem regras e horários sabe como será seu dia. Mas, e se o roteiro mudar? Como lidar com os imprevistos?
Os pais, nesse momento, devem ser os guias e o suporte. Aquela mão firme que ajuda e orienta, que ensina a pensar e direciona para as possibilidades. Os pais dão os limites, que vão mudando conforme o desenvolvimento dos filhos e suas necessidades individuais.
Criar filhos que saibam lidar com frustrações é fundamental. E se a rotina é militar uma hora vai falhar porque a sua rotina é, mas a do amiguinho da escola não… ou porque um filho responde de uma forma e o outro de outra.
Ser pai e mãe é aprendizado diário, com os filhos e para os filhos.
Alguém tem uma experiência sobre isso para compartilhar? Deixe aqui nos comentários!
beijos e ótimo dia
Lele
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por Felipe Viana
Oi Lele! Aqui em casa as crianças têm rotina desde que nasceram e com o passar do tempo e as novas atividades ela se intensificou.
Sou a favor porque acredito que eles conseguem se planejar melhor e se sentem seguros já que sempre sabem o que vão fazer, mas a rotina não foi colocada com esse único motivo.
A rotina em casa é levada a risca porque foi a maneira que encontrei para acompanha los já que estou fora o dia todo! Talvez seja até melhor pra mim do que pra eles.
Agora que já estão grandinhos, 7 e 5 anos, percebo que “sair” da rotina, não nos deixa tão perdidos e nem sem saber o que fazer, é bom também.
Pode ser que em alguns anos, quando a autonomia e a independência estiver melhor, eles queiram fazer mudanças mas por enquanto, funciona bem para todos!
Legal seu relato Melina!
Eu acredito na rotina sim, mas não acho que só ela dá conta entende?
Eles crescem e às vezes precisamos sair do “piloto automático” e ter o olhar mais detalhado…
beijao
Lele
Lele, muito legal o texto. Aqui em casa os meninos sempre tiveram rotina pra tudo. Nos finais de semana os horários eram mais relaxados, mas seguiam algumas pequenas regras. Conforme eles foram crescendo as coisas mudaram um pouco. A rotina de um já não acompanhava muito a do outro. Talvez pela diferença de idade, não sei ao certo, mas prefiro dizer que foi pela diferença de personalidade também. A rotina básica dos horários para dormir, comer e acordar continuou basicamente igual, mas os horários para estudar e as atividades extras mudou de acordo com o melhor rendimento de cada um. Pra gente parece caótico no início, mas tudo se ajeita.
Quando eles eram menores e os imprevistos aconteciam e a mudança na rotina também, eles ficavam perdidos e não sabiam muito o que fazer, dependendo da situação eu procurava uma maneira de pensarmos juntos na solução. Hoje vejo que foi positivo, pois agora maiores eles conseguem sozinhos pensar em alguma solução.
Perfeito Fe!
É isso, a rotina dá segurança mesmo. Mas só ela não resolve tudo.
Se a rotina fica na mão da criança e/ou se os pais não abrem a cabeça, fica tudo confuso quando uma coisa simples “dá errado”.
Rotina é bom, mas não só ela… hehe
beijos
Le