Em todos os papéis que desempenhamos na vida encontramos nossos semelhantes: desde a idade escolar – os agitados, inteligentes, carinhosos, na adolescência – sonhadores, rebeldes, na faculdade – os CDFs, os que só ficam no bar ou a turma da fumaça, na vida profissional – os comprometidos ou os desencanados, na vida em família enfim, em cada aspecto da nossa vida somos uma parte de quem somos no todo. E esse todo não necessariamente coerente…
E aí nós tornamos mães e vemos que praticamente te obrigam a decidir que tipo de mãe você é?
Natureba, xiita, desencanada, superproterora, neurótica e… equilibrada! Ufa! Devem ter outros grupos – que não lembrei ou que foram criados agora, porque se tem uma coisa que o ser humano faz o tempo todo, e nem precisa ser mãe, é botar nome nas coisas. Rotular cada novo modelo, grupo ou atitude.
Fazer parte de uma tribo nos faz sentir mais acolhida e, num momento tão intenso e solitário como a maternidade, é natural nos agruparmos para trocarmos ideias, opiniões e desabafar. Explicado aí o sucesso de grupos maternos no facebook (eu mesma transito por vários e adoro!) e os blogs maternos que falam com mães de todos os tipos.
Não vou defender o tipo a ou b de maternagem, quem é leitor do meu blog já sabe o que eu acredito e como cuido e crio os meus filhos.
O post de hoje não é para isso… hehe É só um alerta para as mães: não tente ser alguém que você não é, não tente se encaixar em modelos ou padrões que estão tentando te impor. Seja a mãe que você gostaria de ter tido, talvez esse seja um bom conselho.
Vejo mães desesperadas por ter um parto natural ou amamentar prolongadamente, por dar papinha pronta, por sair com o bebê de casa na quarentena, por deixar integral no berçário, por fazer comidas orgânicas, usar fraldas de tecido, compartilhar a cama, deixar ver todos os desenhos da TV aberta enfim… mães querem aprovação para aquilo que estão fazendo e que – eu acredito mesmo nisso – escolhem achando que estão fazendo o melhor para os seus filhos.
Não importa que tipo de mãe você é, importa que você tenha a consciência tranquila quanto as suas escolhas.
Não tente se encaixar na rodinha mais popular, tente encaixar os seus valores na maternagem que está desenvolvendo.
Não faça nada por modismo. Informe-se e faça escolhas a partir do seu entendimento de tudo o que buscou, aprendeu.
E viva feliz, sem culpas!
beijos
Lele
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por Felipe Viana
Pois é rs, eu sou tão flexível e tão um pouco de cada coisa que fica difícil me encaixar em qualquer panelinha rs Se encaixar num grupo de pensamento as vezes é bacana porque a gente se sente confortável e apoiada, mas sei lá, sou tão nariz torcido pra qualquer radiacalismo que me impede de me enquadrar em qualquer linha rs. To contigo, tem que ser a mãe que a gente quer, com nossos próprios instintos e sensos. beijo lele
Me pego assim tb Cy
não sou muito radical em quase nada, meu lema é o equilíbrio…
e vejo as pessoas se sacrificando em radicalismos só pra “fazer parte da rodinha”… não rola sabe?
bjs
Le