Há um tempo estou pensando nesse post… Há diversas formas de ensinar sem castigar, mas às vezes temos que respirar mil vezes antes de tomar uma atitude por impulso e aplicar um castigo aleatório.
Eu sou a favor da criação com apego, dos reforços positivos, do carinho e da conversa. Dito isso, é importante frisar que não sou perfeita – nem eu, nem você amiga leitora ;), e mais dia menos dia, vamos deixar o contexto atrapalhar nossas convicções.
Vamos voltar um pouquinho no tempo…
Na minha época existia sim castigo, palmadas e afins. Não acho que era por falta de amor, era apenas falta de informação e/ou ferramentas que pudessem direcionar os pais a uma criação mais amorosa e menos ditadora.
Era o tal do porque sim, porque não e pronto.
Era o contexto daquela época.
O que eu mais quero evitar atualmente é um castigo aleatório ou um castigo por preguiça de educar…
Sabe quando você está irritado depois de um dia de trabalho, o filho faz alguma coisa que faz o copo transbordar e você desconta nele? Então… eu não quero que isso aconteça por aqui.
Sim, em alguns momentos acontece mas a cada dia isso me incomoda mais porque é a bronca ou o castigo mais injusto. E a noção de justiça é uma das primordiais para a construção de pessoas boas.
Mas, voltando ao caso do castigo, pensando numa situação em que a criança fez algo errado mesmo. E precisa entender a dimensão daquilo.
Bem, nesse caso eu acho melhor sempre optar primeiro pela conversa.
O simples “vai pensar no que você fez” não é suficiente porque a criança não entende – na maioria das vezes, o que fez de errado.
Mas é muito importante prestar atenção no modo como determina o castigo. Reforce a atitude e não a criança como centro da situação.
Se a criança machucou algum amigo durante uma festa, resolva isso na hora. Não diga: quando chegar em casa vamos conversar. Isso não vai resolver.
O castigo precisa ser imediato e ter relação com a situação errada. Não adianta proibir o tablet se a criança brigou na escola. Precisa ser algo em relação a escola, aos amigos… como não ir na festa de um amiguinho.
Uma coisa que funciona aqui é quando eu mostro que realmente fiquei triste ou magoada com o que eles fizeram de errado. Não é pra carregar o filho de culpa, mas só para mostrar que a situação não foi legal.
Outra coisa que funciona muito, e o Ota é o principal articulador disso aqui, é fazê-los se colocar no lugar de quem sofreu com a situação – seja ao quebrar algo, brigar com alguém, desobedecer etc etc.
Exercitar a empatia é válido desde cedo.
E por aí, as crianças ficam de castigo? Como eles são?
beijos
Lele
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por Felipe Viana
Por gentileza, a senhora deve ter algum problema. Se as palmadas foram extintas, já deixou as crianças sem capacidade de obedecer os pais e professores, os mais velhos, imagina cortar o castigo. Vá lavar uma louça, quanta besteira numa só matéria
Em que momento eu disse que não é para castigar?
Só acho que a criança precisa entender o motivo e os pais não devem castigar compulsoriamente.
E não me venha com argumentos de louça pra lavar. Respeite minha inteligência.
Eu tenho por habito explicar ao meu filho o que fez de errado e o pk de nao se dever fazer e gracas a deus não é por isso que ele é mal educado ou nao me obedeça. Agora se dizemos nao se pomos de castigo e nao se tem uma conversa ai sim eles vao ficar cada vez mais revoltados. Pois na minha opiniao os nossos filhos nao devem ter medo de nos mas sim respeito. Mas cada um com a sua filusofia
kkkkk tbm acho. castigo e fundamental. Neu filho tava mw chamando de bosta quando ficava Chateado comigo. Eu falei q por ele ter falado aquilo iria ficar o dia todo sem TV . no outro dia falou denovo: vc e uma bosta, ficou novamente sem TV . bastaram apenas 2 dias e ele nao fala mais,e quando ouve alguem falar ele diz:iss nao se fala.
Acho que nesse caso precisa entender de onde vem essa fala: por que ele está chamando você assim? onde ouviu isso? por que acha que isso é uma ofensa?
Filhos aprendem pelo exemplo.
Concordo com esse método. O filho que recebe atenção de verdade, amor e carinho nunca irá aprender com tapas e sim com conversa. Amor gera amor!
E vamos respeitar a escritura da matéria. Se não concorda,tem o direito de se expressar e não de ser mal educado.
Ola Andreza
Isso mesmo, as crianças aprendem pelo exemplo e devemos dissiminar o amor, sempre.
bjs
Realmente, não existe nada melhor que procurar entender o porquê que a criança age de tal forma ou porque diz determinada palavra e em seguida ajuda-la a compreender as coisas.
Tenho dois rapazes gémeos de 4 anos e 5 meses e são totalmente diferentes no comportamento. O mais velho há dias espremeu os frascos de ketchup, maionese e mostarda nos legumes que estavam na geleira. Dois dias depois colocou as peças do livro de puzzle dentro da marmita com molho. O pai ficou sem jantar. Fiquei tão chocada que “congelei” e confesso que tive muita vontade de dar-lhe umas palmadas. Porém, tive que ter muita calma para conversar com ele. Porque antes tive que descobrir quem havia feito tal brincadeira.
Foi uma grande sorte ter achado o teu blog. Muito obrigada.
Não há nada melhor que fazer o exercício cansativo de orientar a criança enquanto pequena.
Obrigada pelo seu comentário e relato! <3
Espero que nunca se canse de educar! Vale a pena!
bjs
Obrigada por dedicar sua atencao para dar dicas valiosas, muda muito sucesso para vc