Depois da maternidade a gente passa a ver o mundo de outra forma mas uma questão sempre foi bem clara para mim, a dos preconceitos.
Quando eu era adolescente minhas irmãs brincavam comigo dizendo que eu poderia ser a presidente da ONU. Namorei diversos tipos e raças e, depois de algumas experiência, me casei com um oriental.
Eu nunca achei que sofreria preconceito por isso, nem que meus filhos sofreriam mas, infelizmente, acontece. Me lembro que logo nos primeiros passeios que fiz sozinha com a Isabela uma mulher me abordou e perguntou quem era a bebezinha. Oi? Como assim? É minha filha!!
E quando as pessoas me conhecem e só depois conhecem meu marido logo falam: nunca pensei que você fosse casada com um oriental. Sem comentários ne?
Se por um lado tem gente que se empolga dizendo que os mestiços são lindos, tem uma outra corrente que me aborda dizendo coisas como serão inteligentes, são tímidos, apegados à família e outras crenças afins. Eu não acredito em nada disso, nesses “padrões” das raças. Acredito que a educação forma e molda as crianças, suas habilidades e personalidades.
Não quero que meus filhos sejam vistos de forma diferente por serem mestiços, orientais. Eles são seres humanos com qualidades, defeitos e um mundo pela frente. Da mesma forma, incentivo e valorizo o que os diferencia dos amigos. Mostro para eles as diferenças reforçando que não há padrão ou um único modo correto de ser.
Esse post faz parte da Blogagem Coletiva #infanciasempreconceitos organizada pelos blogs Padecendo no Paraíso e Na Pracinha.
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eu diria mais: o tempo cura e é muito sábio… além das dificuldades nos darem força, tudo acontece por um motivo, e os anos se encarregam de nos mostrar as razões…
um beijo grande, querida!
Pois é Carol!
E acho que ficamos sábias ao longo do tempo também…
beijao
Sigo acreditando muito nisso, é o que me dá força para continuar e hoje posso dizer que o tempo cura sim, ele ameniza tudo e o melhor sofrimento, faz a gente crescer, nos torna mais generosos e abertos pois nos mostra o nosso lado frágil, real, é duro, mas tem o lado bom rsrsrs
bjsbjs
É isso Gi!
A gente tira do contexto e fica mais tranquila com o passar do tempo…
beijo enorme
Le
Eu não sei bem se é o tempo ou se somos nós que amadurecemos quando nos permitimos. Porque para algumas pessoas nem todo o tempo do mundo muda as coisas…
Força aí e se precisar estou aqui.
Bjs
Tati
heheh
é Tati! Tem gente que não amadurece então o tempo para ela não passa! heheh
beijao
Le
O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. Martha Medeiros.