Outubro Rosa: a conscientização para o ano todo

Quando mais e mais pessoas são diagnosticadas com câncer a sua volta o alerta pisca ferozmente na sua frente!

Quando uma amiga de infância perde a batalha para o câncer de mama, depois de 4 anos de tratamento, você só consegue pensar que o Outubro Rosa é muito pouco…

outubro rosa

Mas, quando há a necessidade de criar o setembro amarelo, o outubro rosa, o novembro azul e assim por diante é FATO que as campanhas despertam a consciência das pessoas para problemas que são, muitas vezes, silenciosos e isso deve ajudar no diagnóstico precoce e tratamento da doença.

Outubro Rosa Durante todo mês de outubro, é celebrada a campanha mundial intitulada Outubro Rosa, que se popularizou na década de 1990 com o objetivo de apoiar e alertar as mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Somente no Brasil, a doença deverá acometer mais de 50 mil mulheres até o final de 2016 (dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA).

Outubro Rosa não é suficiente

Um desconforto aqui, um carocinho ali, uma tosse intermitente, um engasgo ao almoçar. Podem parecer simples sinais do dia-a-dia, sem tanta importância mas devem ser investigados se eles forem frequentes e tiverem interferindo na sua qualidade de vida.

A grande verdade é que precisamos ter consciência do nosso corpo, entender os sinais e cuidar da saúde.

Quando a gente é pequeno não entende quando nos desejam saúde. Quando somos mães, saúde é o que mais importa e, a medida que a vida vai passando temos a certeza de que, sem saúde, não faremos nada.

Eu gosto das campanhas dos meses coloridos mas acho que é pouco. A gente precisa se comprometer com a nossa vida, marcar exames e checkups regulares, entender os sinais do corpo: seja pelo cansaço extremo, por alterações na pele, no apetite, na disposição etc.

a luta do outubro rosa

Mais sobre o Câncer de Mama

Hoje em dia os índices de cura e controle de câncer são maiores e mais positivos do que antigamente. Mas as consequências de  um diagnóstico oncológico nunca são simples.

As primeiras reações emocionais e psicológicas de quem é acometido pela doença envolvem o medo do tratamento, das sequelas e de não sobreviver, conforme explica Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “A insegurança inicial é comum e pode, sim, ser superada. As informações repassadas pela equipe médica acerca do prognóstico, tratamento e reações esperadas são fundamentais para o equilíbrio emocional da paciente, que deverá ir se tranquilizando na medida em que conhece melhor a doença e o tratamento.”

Tratamento e cirurgia

No que diz respeito ao tratamento, Rita explica que a quebra da rotina, que passa a incluir consultas, exames, sessões de quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia, acaba por excluir ou substituir algumas atividades comuns no dia a dia da paciente. “Essa mudança pode ser brusca e resultar em sentimentos de frustração. Para tanto, quanto mais a paciente consegue manter sua rotina inalterada, melhor.”

A intervenção cirúrgica para quem enfrenta a doença, quando necessária, prevê a retirada parcial ou integral das mamas, gerando um resultado estético impopular. A retirada de uma ou ambas as mamas pode ser traumática, uma vez que os seios têm muitos significados, como feminilidade, beleza, sedução e maternidade, afirma Rita.

A perda de cabelo, por exemplo, pode interferir na autoestima da paciente já que o cabelo da mulher é valorizado como atributo de beleza, por exemplo.

Apoio e terapia

Passar por acompanhamento psicoterapêutico durante o enfrentamento da condição pode ser útil para muitas pacientes.

Exercícios físicos, quando liberados pela equipe médica, também podem ajudar. Caminhada, ioga, aulas de dança, entre outras, ajudam e promover o bem-estar físico e psicológico das pacientes.

O apoio da família, parceiro e amigos próximos também é outro fator importantíssimo, explica a especialista, uma vez que se sentir querida e amparada aumenta a motivação no enfrentamento de qualquer doença.

Então é isso: não deixe a campanha ficar no seu radar apenas em outubro. Atenção com a saúde não tem tempo e estar conectado com seu corpo, percebendo mudanças é fundamental.

beijos
Lele

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Um comentário em "Outubro Rosa: a conscientização para o ano todo"

  1. Gabis Miranda disse:

    Post bacana, Lelê! Esse assunto precisa ser falado e falado e falado.
    A prima do meu marido teve, se curou, mas só depois disso acho que fiquei ligada ao assunto. A gente sempre pensa que não acontece com a gente ou com a pessoa do lado. Mas a verdade é que ninguém está imune e quanto mais informação, melhor!

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