Camila Perlingeiro no Eu, ele e as crianças na minha casa!

Ai gente! Muita emoção aqui no blog hoje! Primeiro porque eu sou fã de carteirinha do lindo Mundo Ovo – que já esteve por aqui pelas palavras da amada Paty Smith, e segundo porque a Camila Perlingeiro aceitou o desafio, depois de amadurecer o momento que estava vivendo quando mandei o primeiro convite!
Camila Perlingeiro é editora do Mundo Ovo, mas também é editora na Pinakotheke. Só faz livros lindos (arte, design, cultura) e hoje vai nos falar da sua relação que, por ser separada do pai da Vicky, precisou ser totalmente adaptada para dar conta da criação da filha, da sua vida pessoal e também da profissional.Ca, obrigada por topar! Adorei muito ter você aqui! 

Quando a Lelê me convidou pra falar sobre a minha rotina e o dia a dia da minha família, pedi um tempinho pra ela, afinal estava me separando e a rotina de cabeça pra baixo. Mas passado quase um ano do furacão que é mudar toda a sua vida em um instante, as coisas já estavam nos eixos e eu resolvi arriscar.

Minha vida é bastante atribulada e cheia de afazeres. Além de trabalhar bastante e em horários estendidos, ainda tenho outras atividades como academia, análise, massagem e muito ócio criativo, pois sem isso não consigo funcionar.
Victoria mora comigo e a vida dela consiste em passar o dia na escola. Mesmo a natação e a dança são concentradas dentro do horário escolar integral e com isso fica muito mais fácil da gente se locomover. Eu mesma faço o meu horário no escritório, mas de uma forma geral, “bato meu ponto” das 10h às 19h, e como a escola da Vicky fica só alguns quarteirões de distância, deixo e pego no caminho. Concentrei a análise na hora do almoço (perto do escritório), a academia de manhã bem cedinho (do lado de casa) e a massagem eu faço à noite em um dia que eu esteja sem a Victoria.
Meus finais de semana são pra ela. Temos uma babá que fica de sábado a segunda de manhã que realmente faz uma diferença imensa na vida da Vicky. E também me dá um bocadinho de liberdade pra eu viver a minha recém-solteirice. No geral a babá leva Vicky pra praia ou pracinha pela manhã. Na volta rola almoço, banho e soneca da tarde (sim, aos 3 anos e meio ela ainda adora essa sesta). Nesse período a babá fica livre pra almoçar, tomar banho e descansar. No fim da tarde, geralmente fazemos algum programa, ou temos festinhas, ou continuamos curtindo a vida ao ar livre carioca.
O pai mora perto da gente e é uma figura presente. Ele pega Miss Vicky na escola as quartas e sextas e dorme com ela. Nos finais de semana, a gente faz um esquema quinzenal um pouco diferente: como ele não tem estrutura para abrigar a babá (e nenhum de nós dois quer abrir mão dela), eles ficam juntos e fazem passeios, mas usam a minha casa de base. Parece confuso, mas não é. Ele sentia que estava aproveitando pouco a Victoria nos finais de semana e essa foi uma solução confortável para todos nós. Victoria, por sua vez, fica mais em casa, coisa que já percebemos que ela gosta muito de fazer. A babá fica bem abrigada e todo mundo fica contente.
Como meus horários são muito loucos e os do Fabiano também, usamos a nossa boa relação para fazermos trocas. Raramente dá confusão dos dois estarem enrolados no mesmo dia, mas quando isso acontece, minha irmã ou mãe, dão conta da “emergência”.
Olha, pra viver dessa maneira, tem que ter uma boa relação com o ex. E embora estejamos numa vibe de ir cortando cada vez mais os laços (o que é natural, né gente?), eu sei que posso contar com ele e vice-versa. E acho que essa confiança mútua é o que gera segurança pra Victoria. Porque, não importa se ela tem 3 ou 30 anos, seremos sempre uma família aos olhos dela. E é melhor que seja uma história bonita.Ca,
com certeza é uma história linda permeada por respeito!
beijão e obrigada mais uma vez
Lele

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