Comer para Crescer no Eu, ele e as crianças na minha casa

A blogosfera é incrível né? E, costumo dizer, um ovo!! Imaginem vocês que uma das donas de um blog muito querido por mim estudou com a minha irmã e conhece até minha mãe!! É um ovo ou não é? O blog em questão é o amado Comer para Crescer e a blogueira, a simpaticíssima e querida Patrícia Cerqueira!

Tirei minha querida da zona de conforto e fiz ela falar da família sob outro ponto de vista! E o post é sincero, inteligente e único, como ela mesma!
Pati, AMEI você aqui! Uma honra sem fim!
Leitores: aproveitem!

Acho que sou uma pessoa de sorte, pois casei, há 18 anos, com alguém que sempre desejou ser pai. Marcos me conta que desde pequeno queria ter filhos, queria casar, queria ter uma família. Casar com alguém que já tem esse espírito facilita um bocado a vida a dois, depois a três, a quatro e assim por diante, que é sempre corrida, cheia de compromissos, de horários. Realmente acho que sou uma mulher de sorte, pois, como não temos empregada doméstica mensalista (apenas uma faxineira uma vez por semana) o maridão passa a roupa sempre, lava a louça do jantar e às vezes prepara a comida à noite. Ele faz em casa o que é possível, afinal trabalha fora o dia todo. Aqui, não tem a cena clássica dos Simpsons, com do pai no sofá bebendo cerveja e a mãe enlouquecida tentando dar conta de tudo.

Essa atuação doméstica dele é super importante, pois os meninos estão numa idade que percebem claramente o papel da mãe e do pai na dinâmica da casa. Samuel tem 12 anos e Miguel, 8. Os dois enxergam o pai como o super herói, o homem a ser imitado. Além disso, Marcos é muito presente na rotina escolar dos meninos, principalmente do Samuel que já tem provas. Marcos nunca se furta a estudar com o garoto para uma prova de temas que ele sabe e conhece, mesmo depois de um dia inteiro de trabalho. Faz com prazer. Eu também, mas como sempre acabamos discutindo, eu e o Samuel, então perco a paciência, grito, e tudo vira um horror. Prefiro deixar essa tarefa para o pai, que é um ser mais equilibrado e paciente. Hehe!

O maior desafio na educação dos meninos é a transmissão de valores éticos e morais,a lém de manter a coerência num mundo ultra-dinâmico com milhões de coisas que podem ser a “grande” referência moral para os filhos. E a acho que estamos conseguindo. Os meninos têm segurança em falar de todos os temas conosco sem medo.

Por fim, acho que nosso equilíbrio vem do nosso bom-humor. Eu, Marcos e os meninos temos muito bom-humor. Acho que é a característica da família. O nosso DNA. Quanto um  está azedo, o outro consegue reduzir o alto grau de “irrascibilidade” (nem sei se existe essa palavra) com alguma piada inteligente, alguma tirada bem-humorada.

É isso!

Patricia Cerqueira, Marcos Guterman, Samuel e Miguel
www.comerparacrescer.com

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