Mamãe Neura em Eu, ele e as crianças na minha casa

E hoje é dia de convidada aqui no blog com direito a muita energia!
A Luisa Aranha é blogueira do Mamãe Neura e está sempre ligada no 220v! Acho que o dia que nos encontrarmos pessoalmente precisaremos de horas para botar toda a conversa em dia! heheh
Jornalista por formação e esposa de militar, vive de mudança com a família e assume suas neuras diariamente no blog!
Bem-vinda Luisa! Adorei o depoimento!!

Quando a Lele, me convidou para participar dessa nova seção do blog me senti desafiada. É tanta coisa que a gente faz automaticamente no dia-a-dia que nem pára para pensar em como a vida é. E nesse desafio fiquei me perguntando em como é essa relação tão corriqueira minha, com ele e com as crianças. Ou melhor com o bebê e a adolescente.

Agora sou eu, ele e as crianças. Mas até bem pouquinho tempo atrás era eu, ele e a adolescente. Ao contrário de muitas famílias, aqui nunca teve um só eu e ele. Sempre teve eu, ele e a criança que foi crescendo e se tornando uma adolescente. Isso até o ano passado quando o Pedro Henrique nasceu.
Tudo ficou um pouco tumultuado com a chegada dele, porque um bebê sempre da uma balançada na rotina e uma dificultada nas coisas, apesar de todas as alegrias e felicidades.

A gente não estava acostumado com isso, com essa mudança na rotina e com a adaptação. A Eduarda, já grande, em uma fase bem diferente entre estudar e ir para balada. E de repente nos vemos badalando em casa, até altas horas da madrugada, embalando o Pedro. E ao mesmo tempo não podendo deixar ela na mão. Opa! O Pedro Henrique dormiu mas está na hora de buscar a Eduarda na festa! Exatamente! Um começo bem tumultuado!

Mas ao poucos, como tudo na vida, as coisas foram entrando para os eixos e organizamos bem nossa rotina que é bem regrada para que tudo ocorra bem. Isso é a coisa mais importante para dar certo a relação e podermos curtir também e acompanhar ambos os filhos em fases tão diferentes.

Não existe uma diferença de papéis entre pai e mãe. Existe um diferença de personalidades. O que é muito bom, pois eles aprendem a conviver com exemplos diferentes e tirar o melhor proveito de cada. Enquanto eu sou intensa, carente e sonhadora, o Paulo é determinado, esforçado e sovina (sim! Ele é muito mão de vaca), mas com isso a Eduarda aprendeu a dar valor ao seu dinheiro, a ter foco no que quer e sonhar. E acredito que o Pedro Henrique irá pelo mesmo caminho.

Nossa maior preocupação é que eles sejam felizes, mas dentro da realidade que nos cerca, sabendo que tudo é fruto de estudo, trabalho e dedicação. A base para isso é uma relação de extrema confiança, de muita conversa, de saber ouvir, muitas vezes mais do que falar e principalmente de saber deixá-los livres para suas escolhas.

Eu, ele e as crianças estamos indo bem. Estamos no caminho, mas ela não pode saber que sempre será a minha criança, se não vai pro Beleléu toda a minha teoria!

Luísa Aranha, jornalista, casada com o Paulo Rodrigues, mãe da Eduarda (16 anos) e do Pedro Henrique (11 meses).

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