Outro dia minha amiga Gabis falou sobre o termo “mãe em tempo integral” e sobre como esse conceito é equivocado já que, uma vez mãe, mãe para sempre.
E hoje, no dia do trabalho, eu queria falar um pouco mais sobre o trabalho das mães. Deixando de lado o sexismo vou falar sobre o trabalhão que é ser mãe, de fato.
A vida é feita de escolhas e ter filhos é a escolha mais séria de todas, na minha opinião. O trabalho de mãe de fato é em tempo integral desde a concepção.
Trabalhamos pelo bem estar do filho ainda na barriga, trabalhamos pelos mínimos detalhes da perfumaria da maternidade, por um parto bacana e ativo, trabalhamos nossa cabeça para o principal momento de mudança em nossas vidas.
Quando os filhos nascem trabalhamos exaustivamente no cotidiano braçal de mamadas, trocas, banhos e, a medida que crescem trabalhamos no desenvolvimento emocional, motor e cognitivo, na alimentação saudável, na socialização.
Eles crescem e ganham autonomia e o foco do trabalho migra para o controle (no bom sentido) e nos limites, em mostrar o certo e o errado, em mostrar as consequências de suas escolhas…
Uma vez, há muitos anos – eu ainda não tinha filhos, falando com a mãe de uma amiga eu disse, bem inocente: a preocupação só acaba quando eles casam e ela respondeu num impulso: nem assim! E hoje eu a entendo! Integralmente!
Mas todo esforço e trabalho de mãe é recompensado com cada sorriso e cada conquista dos filhos. É um trabalho tipo dor de parto: a gente esquece da dor e ficam só os bons momentos!
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